Já passou o tempo em que a forma de trabalho era baseada em comando e controle. Atualmente, lideranças no mundo corporativo têm a confiança e a autonomia como premissas para uma boa gestão dos times. É por isso que temos visto a ideia de equipe autogerenciável ganhar cada vez mais espaço nas empresas.
Neste artigo, vamos explicar o que é esse modelo de equipe, trazer dicas sobre como formar uma, de que maneira se relaciona com a estratégia de team building¸ além da importância de identificar os perfis dos membros do time. Então, continue a leitura.
Equipe autogerenciável: o que é
Como vimos acima, uma equipe autogerenciável é aquela que tem autonomia para atuar e tomar decisões sobre a melhor forma de executar o projeto ou uma tarefa específica.
Apesar de diversos autores usarem essa expressão ao longo do tempo, Jack Stack é um dos que se destacam e que reforçam esse aspecto.
Para ele, uma equipe autogerenciável não depende da liderança para seguir com suas atividades ou com o próprio acompanhamento do desempenho. Além disso, o time deve ser formado por pessoas engajadas e comprometidas com o sucesso da empresa.
De acordo com Jack Stack, essas equipes ainda têm condições de criar um ambiente que seja:
- dinâmico;
- colaborativo;
- valorizado;
- motivador.
Assim, uma forma de se chegar a essa dinâmica pontuada pelo autor é com ações de team building. Sobre isso, falaremos a seguir.
Leia mais: Espírito de equipe: importância e impacto nos resultados da empresa
Como o team building pode contribuir com o autogerenciamento de uma equipe
O team building tem como objetivo formar, desenvolver ou consolidar uma equipe. Para isso, são realizadas diferentes atividades que resultarão em benefícios, como:
- maior coesão do grupo;
- melhor comunicação;
- aumento da colaboração;
- construção de relacionamentos em que exista uma confiança mútua;
- mais foco em resultados;
- melhor resolução de conflitos.
Vale observar que esses aspectos também estão presentes em equipes que possuem um autogerenciamento.
Por outro lado, todas essas características estão relacionadas a habilidades comportamentais requisitadas pelas organizações. Afinal, grupos que trabalham bem em equipe tendem a ter melhores desempenhos.
A seguir, veremos mais sobre as soft skills nesse contexto.
4 soft skills essenciais em uma equipe autogerenciável
Para que trabalhos em equipe fluam, é fundamental que as pessoas se relacionem bem umas com as outras. Portanto, isso se relaciona com as habilidades comportamentais que listamos no tópico anterior.
Aqui, falaremos com mais detalhes sobre elas. Veja abaixo:
Comunicação
Uma comunicação clara e transparente entre os membros do time é um dos pontos centrais. É fundamental que todas as pessoas sejam capazes de se comunicar bem, tanto para compartilhar as informações como para a resolução de possíveis conflitos.
Colaboração
Um time que faz seu autogerenciamento tem clareza de que atua em conjunto em favor de um objetivo comum. Assim, a colaboração é algo natural e que permite o compartilhamento de ideias, recursos e responsabilidades, além de promover um apoio mútuo.
Flexibilidade e adaptabilidade
Como já dissemos aqui, times que atuam nesse formato de gestão são responsáveis por tudo o que envolve a entrega de uma atividade ou projeto.
Assim, é preciso ter flexibilidade para se adaptar às mudanças e imprevistos que acontecem pelo caminho. Essas duas soft skills são essenciais para que o trabalho continue sendo realizado de maneira eficaz.
Liderança
Mesmo sem uma liderança hierárquica formal, essa habilidade é indispensável. Afinal, cada integrante da equipe deve ter condições de liderar projetos e atividades quando necessário, além de motivar e inspirar as demais pessoas para alcançarem os objetivos propostos.
Agora que você já sabe o que é uma equipe autogerenciável, como o team building pode contribuir para a formação de uma e quais as soft skills necessárias, listamos alguns aspectos que podem ajudar a criar um time que siga esse modelo de gestão. Confira!
Como criar equipes autogerenciáveis
Neste ponto, retomamos algo importante destacado por Jack Stack. Para ele, existe a necessidade de uma mudança na cultura da empresa para que se tenha uma maior participação do público interno e uma gestão democrática.
Dessa forma, alguns fatores são necessários, como:
- transparência na comunicação quanto aos objetivos do negócio;
- definição de metas;
- criação de um ambiente de trabalho seguro;
- ter iniciativas que contribuam para o desenvolvimento das pessoas.
Por outro lado, mapear os perfis que compõem o time e compartilhar entre os membros pode fazer toda a diferença.
Assim, é possível aproveitar o que cada pessoa tem de melhor e evitar mal-entendidos. Uma ferramenta útil é o Facet5, um inventário de personalidade que analisa as posturas, preferências e opiniões, contribuindo também para o autoconhecimento.
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Sabemos que ter uma equipe autogerenciável ideal não acontece de uma hora para outra. Por isso, para desenvolver os talentos da sua empresa, conte com a expertise da Cia de Talentos!
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