Você sabe o que é EVP e como ele pode fazer toda a diferença na estratégia da sua marca empregadora? Fizemos este artigo para explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto, além de dicas para desenvolvê-lo na sua empresa. Continue lendo!
Mas, afinal, o que é o EVP?
Sabe aquele combo que faz os olhos das pessoas brilharem em relação à empresa? Aquela combinação de benefícios + salário compatível com o praticado no mercado + oportunidades de crescimento e desenvolvimento?
Então, todos esses são itens que estão presentes no EVP, sigla em inglês para Employee Value Proposition, que significa Proposta de Valor ao Empregado. Estamos falando do que diferencia a sua empresa das demais, gerando:
- fidelização;
- retenção;
- atração de profissionais.
Esse conceito está ligado às estratégias de marca empregadora, também conhecida como employer branding, que cuida da reputação da empresa junto ao público externo. O EVP, por sua vez, faz esse trabalho com a sua base interna.
Afinal, essa proposta de valor deve ser coerente e real. Isso resultará em mais confiança na organização pela parte das pessoas colaboradoras. Quer entender como? Confira as dicas abaixo!
Como o EVP pode ajudar na retenção e atração de talentos?
Quando um EVP é bem definido, as pessoas que atuam na empresa não encontram motivos para deixá-la, diminuindo o turnover. Além disso, um bom Employee Value Proposition contribui para um ambiente saudável, com oportunidades de crescimento profissional e ganhos financeiros.
Por outro lado, ele também consegue potencializar a atração de profissionais, em especial de pessoas alinhadas com objetivos e valores da organização, o que também favorece o nível de engajamento.
Por isso, o EVP é fundamental para as ações relacionadas à marca empregadora e deve ser implementado. Quer saber como? Continue lendo!
Leia mais: O que é employer branding e porque ele é tão importante em tempos de crise
Como desenvolver o EVP na minha empresa?
Na hora de construir essa proposta de valor, tenha em mente que ela deve se relacionar diretamente às estratégias e culturas da empresa. Assim, além da equipe de recursos humanos, é preciso envolver outras pessoas no projeto, como:
- times;
- lideranças;
- pessoas em posições executivas.
Considerando este aspecto, partimos para a etapa seguinte. As perguntas abaixo podem te ajudar a desenhar a realidade da organização no momento:
- O que a minha empresa tem a oferecer de valor para profissionais do mercado?
- Quais argumentos temos para convencer uma pessoa em potencial a se aplicar em uma das nossas vagas?
- O que motiva as pessoas dos nossos times atuais a levantarem e virem trabalhar todos os dias?
- Como a empresa gera valor para suas equipes e para os demais públicos com quem se relaciona?
Pesquisas internas também são ótimas formas de diagnosticar o que já é interessante na empresa e o que precisa ser melhorado. Assim, você mostra a percepção atual das pessoas sobre o ambiente de trabalho. Inclusive, tenha o cuidado na hora de incluir todas as áreas e profissionais, independentemente do nível hierárquico.
Além disso, é interessante entrar em contato com profissionais que se desligaram da companhia, ou que rejeitaram uma oferta de emprego. Isso ajuda a compreender suas motivações e também no que a organização pode melhorar.
Vale reforçar que é natural o EVP passar por ajustes para se adaptar a outras necessidades, crescimento e demandas ao longo do tempo. Dessa forma, de tempos em tempos, ele deve passar por uma reavaliação.
Erro mais comum na construção de um EVP
No item anterior, trouxemos pontos para te orientar na construção do EVP da sua empresa. Neste, destacamos um erro bastante comum para você evitar: discurso diferente da prática.
A transparência deve vir em primeiro lugar. Isso garante que um EVP tenha sucesso, assim como as ações ligadas à marca empregadora. Assim, a empresa só comunica o que condiz com a realidade.
Pode parecer óbvio, mas é uma prática comum e contraindicada. “Dourar a pílula” para atrair profissionais, ou seja, fazer as coisas parecerem melhores do que são, pode gerar efeitos contrários. Isso pode até trazer prejuízos sérios à reputação da companhia.
Por isso, é fundamental lembrar: faça o que eu digo e faço. Toda a empresa precisa viver do jeito que “vende” sua forma de ser. Apenas com a coerência de todas as partes é que o EVP contribuirá para trazer resultados positivos.
Leia mais: Employer Branding: por onde começar?
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