Quem não quer receber um tratamento igualitário, ter o reconhecimento do seu valor, saber a importância do seu trabalho e ter uma recompensa justa pelo que faz?
Quando pensamos no conceito de igualdade, isso requer olhar para uma situação e identificar as variáveis presentes: quais as pessoas envolvidas, os recursos em jogo e os fatores situacionais. Depois de pensar a respeito de cada ponto, vem o momento de fazer a seguinte análise:
- Estamos providenciando os recursos necessários a cada pessoa?
- Estamos dando uma quantidade proporcional de atenção a cada uma delas?
- Estamos demonstrando apreço de maneira equilibrada?
- Estamos possibilitando que cada pessoa tenha a mesma oportunidade de sucesso?
Se você quer ser uma daquelas pessoas da liderança que motiva a equipe, precisa entender a base que é formada por três regras de igualdade no ambiente de trabalho.
Depois de entender isso, você saberá como se comunicar de uma maneira mais dinâmica para chegar à raiz do problema, gerenciar a situação e garantir uma solução justa.
#1: salário e benefícios iguais para todos
Salário justo e benefícios adequados para a realidade das pessoas são algumas razões para mantê-las na empresa. No entanto, nem todas as companhias possuem uma padronização quando o assunto são os benefícios.
O papel do RH é padronizar e encontrar brechas onde um ganha mais do que o outro e entender o que levou isso a acontecer, e resolver de alguma forma.
#2: dê oportunidades de crescimento à mulheres
Embora estejamos no século XXI, ainda é preciso lutar por condições de igualdade, equiparando as diferenças salariais, de oportunidades e de tratamento que existem entre homens e mulheres.
O ambiente de trabalho precisa ser acolhedor, dar a elas as ferramentas necessárias para empoderá-las para que, assim, alcancem cargos de liderança.
Mas, para chegar nesse ponto, é necessária uma mudança de cultura e de mindset para que as mulheres sejam aceitas em tais cargos. Uma pesquisa divulgada pelo site G1, aponta que, no Brasil, 3 em cada 10 pessoas afirmam que se sentiriam incomodadas em serem chefiadas por uma mulher.
As mulheres ainda possuem dificuldade em alavancar suas carreiras devido ao preconceito e o papel do RH é derrubar barreiras para que elas também se desenvolvam, cresçam e sejam bem-sucedidas.
#3: pessoas negras, com deficiência e LGBTQIA+ devem ter as mesmas oportunidades que as demais
A inserção de pessoas negras, com deficiência e LGBTQIA+ no mercado de trabalho ainda está em um ritmo menos acelerado do que deveria.
Quanto mais preconceito, menos oportunidades a esses grupos minorizados. Um
novo mindset e uma cultura que abrange a diversidade, tende a receber com mais
afeto e respeito essas pessoas.
O primeiro passo para quebrar tabus é a criação de programas específicos que tragam conteúdo e informações para ajudar a trazer luz a esses assuntos que precisam ser discutidos.
Além disso, o ambiente de trabalho deve ser pensado para que exista acolhimento, independentemente de qual seja a particularidade de quem atua na empresa. Este seria o caso, por exemplo, de pessoas trans poderem utilizar o banheiro do gênero com o qual se identificam e se apresentam ou de uma pessoa com deficiência, que deve ter acessibilidade para trabalhar com conforto e segurança.
A desigualdade gera decepção. A decepção, por sua vez, produz estresse. E o estresse resulta em perda de produtividade, doenças físicas e emocionais e todos perdem. Já o respeito dá uma sustentação indispensável para que o ambiente de trabalho seja saudável e proporcione igualdade a todas as pessoas.
Uma iniciativa importante é fazer uma pesquisa para entender como o público interno se sente e se prepare para agir de acordo com as respostas obtidas.
Um mundo mais justo e igualitário pode começar pelo ambiente de trabalho. A sua empresa já adota práticas igualitárias? Quais são as medidas? Deixe nos comentários.
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